Empreendedorismo: Criciúma valorizada com recepção de Rodeio Nacional

Empreendedorismo: Criciúma valorizada com recepção de Rodeio Nacional

Fábio Lourenço é um dos que participa da 26ª edição do Rodeio Crioulo Nacional

Há 16 anos, o empresário Fabio Lourenço descobriu a satisfação em criar cavalos e participar de rodeios. “Meu sogro e cunhado tinham cavalos em Torres. Gostei da prática e comprei minha primeira égua. Desde então considero muito divertido participar de rodeios”, opina o empreendedor. Lourenço e centenas de atletas se preparam para participar da 26ª edição do Rodeio Crioulo Nacional no CTG Pedro Raymundo com peões de diferentes Estados. A abertura oficial ocorre no sábado, mas amanhã já começam as atividades e ontem, uma apresentação foi realizada em diferentes bairros de Criciúma em forma de cavalgada.

Durante o feriado, dezenas de peões passaram pelos bairros Próspera, São Luiz, Capão Bonito e finalizaram o encontro inicial no CTG Pedro Raymundo, bairro Universitário. “O rodeio é um evento de muita tradição, um ambiente familiar, é fantástico, divertido, muito bom”, comenta Lourenço.

No lançamento programado no sábado, a fanfarra Projeto Arte nas Escolas e Comunidades da EMEB Pe. José Francisco Bertero promete uma participação especial. “É uma apresentação muito interessante e que vai contribuir com a diversão do público”, explica o diretor da Fundação Cultural, Ismail Ahmad Ismail. As disputas iniciam na sexta, 18, e seguem até domingo, dia 20 de novembro. “Sediar mais um Rodeio Crioulo Nacional é uma honra para Criciúma. É um evento que vai movimentar e atrair turistas à cidade, fomentando, também, a nossa economia", comenta o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.

Todos os três dias do Rodeio contam com entrada e estacionamento gratuitos até às 18h. Maiores informações e inscrições pelo Instagram @ctgpedroraymundo.

Trabalhadores Rurais necessitam de mais incentivos para saúde bucal

Trabalhadores Rurais necessitam de mais incentivos para saúde bucal

Avaliação é de especialistas e membros de cooperativas

Por Felipe Godoy

        Um estudo sobre saúde bucal realizado na Grande Florianópolis detectou que 95% dos moradores de áreas rurais pesquisados foram identificados com cáries. Outro apontamento trazido do interior de Minas Gerais, em regiões distantes dos centros urbanos, mostrou que mais da metade dos entrevistados (54%) nunca visitou um dentista ou, apenas em uma oportunidade. Tal realidade que também é estendida no campo de Santa Catarina.

        Em Jacinto Machado, mais de 200 cooperados da Cooperativa Agrícola de Jacinto Machado (Cooperja) sentem esta realidade. Segundo o coordenador de Recursos Humanos, Thiago Vitali, a preocupação é constante entre os associados. “Sabemos que muitos trabalhadores rurais desconhecem a prática de escovação ou visita ao dentista. Buscamos enfatizar em conversas e visitas de como é importante os cuidados com a higiene bucal”, afirma.

  Para a dentista e sócia da Oral Unic de Araranguá, Juliane de Fáveri, outros fatores incentivam o aumento de cáries entre trabalhadores do campo, cuja data é celebrada em 25 de maio. “O acúmulo de placas bacterianas se deve não só da falta de visita ao dentista. Mesmo com o maior conhecimento entre os trabalhadores rurais, o acesso mais facilitado de alimentos açucarados e alguns descuidos como a falta de uso do fio dental tendem ao surgimento da cárie”, revela a especialista.

Incentivos públicos não são suficientes

  Apesar da ampliação de políticas públicas de promoção a saúde bucal, a conscientização é a melhor forma. “Nossa clínica em Araranguá há dois anos atende muitas pessoas oriundas do campo na região. Percebemos como a modernização e o dia a dia corrido acabam por tornar a limpeza bucal diária uma exceção.”, afirma Juliane. “É necessário ainda mais da educação dos nossos grandes Mestres, dos profissionais da Odontologia que possam atender também a este público e o consequente apoio dos entes públicos para tudo isso”, enfatiza.