quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Jornalistas empreendedores: Da redação para os negócios

Com o mercado de comunicação saturado e organizações jornalísticas desaparecendo, cada vez mais profissionais da área têm se tornado empreendedores. Seja com trabalho freelancer, blogs ou canais do Youtube, todos querem ter uma mídia para chamar de sua. Mas, como desafiar os meios tradicionais e se diferenciar dos outros segmentos? Qual o perfil do comunicador empreendedor?

uliano Matos, palestrante profissional - O jornalista das boas notícias
Há dois anos, Juliano Matos deixou a edição e apresentação de telejornais da EPTV, afiliada da Rede Globo em São Carlos (SP), para trabalhar como palestrante profissional e falar sobre motivação em empresas e no setor educacional. “Meu plano ‘B’ se tornou o ‘A’ quando eu acordava todos os dias pensando nisso”.

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“O empreendedorismo faz parte do próprio jornalismo, é dar o passo à frente”
O início no jornalismo foi precoce: aos 12 anos trabalhava em uma emissora de rádio AM de sua cidade natal, Cardoso, no noroeste de São Paulo. Já tinha o próprio programa aos 14. Para pagar a faculdade, acumulou vários empregos e foi até jornaleiro. “Eu percebi que as pessoas gostavam de ouvir minha história de superação. Além da pobreza, meu pai era alcoólatra e eu usava o microfone da rádio para pedir que ele mudasse. Ter passado por isso inspirava as pessoas de alguma forma”, relata.

A carreira profissional começou na TV Educativa de Votuporanga, São Paulo. Formado, foi apresentador e editor de telejornais da TV TEM, afiliada da Globo na região de Bauru, e da EPTV Central. Nessa época, começou a ter olhar diferenciado sobre as pautas cotidianas. “O jornalismo fez aflorar em mim a capacidade de enxergar além. Passei a escrever mensagens de reflexão e enviava por e-mail para os meus amigos. Aos poucos, percebi que fazia mais sentido ser portador das boas notícias”.

Depois de 10 anos, deixou o jornalismo para transmitir apenas as “boas notícias” em seus livros, vídeos e palestras. “Levei nove meses para decidir e realmente deixar o emprego. Foi um período de planejamento, precisava montar a empresa, resolver questões burocráticas”.

Para ele, os momentos de crise tem extrema importância. “É o pontapé para tomar uma decisão que talvez você nunca tomaria. É preciso acreditar em você e no que faz”. Matos escreveu os livros Boas Notícias e Boas Notícias 2 – Frases para Compartilhar, coletâneas de reflexões. Como palestrante, já atendeu empresas do porte da Embraer, Volkswagen, Electrolux e Faber-Castell.

Fonte: Acontecendo Aqui

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A importância de um planejamento na Comunicação


Quando Fernando Pessoa escreveu essa frase, todos interpretaram ao pé da letra: o gajo está nos dizendo para seguir em frente, seguir navegando. Mas, como todo bom poeta, o Fernando Pessoa era sutil e nos sugeria algo mais profundo: quem navega precisa saber o que está fazendo, ter precisão. Claro que o Fernando usa neste verso a navegação como uma analogia ao viver.

Na comunicação, como na vida, a precisão é de vital importância. Mas, como ser precisos sem um norte, sem uma meta? Se o grande, senão o único, objetivo da comunicação corporativa é melhorar a percepção de valor da marca junto a seu público, antes precisamos definir esse valor.

O valor percebido de uma marca para seu cliente deriva de dois fatores:
1. A estratégia de posicionamento da marca;
2. A experiência de uso, que traduz na prática o posicionamento.

O segundo fator, experiência de uso, nada tem a ver com comunicação. Tem a ver com a boa execução dos processos que concretizam o posicionamento, como por exemplo: inovação, preço, atendimento, flexibilidade, proximidade, etc.

A estratégia de posicionamento é a base de sustentação da comunicação corporativa. Se posicionar, trocando em miúdos, significa explicar para o mercado quais são os valores da marca que justificam comprar da gente e não de nosso concorrente. Ou, porque pagar mais caro por aquilo que oferecemos, em troca de uma performance melhor. E entenda-se performance de forma ampla, como tudo aquilo que um cliente ganha quando transaciona com nossa marca.

Se escolher uma estratégia eficaz de posicionamento não é tarefa fácil, muito menos explica-lo por meio de uma boa proposta de valor, traduzida por mensagens-chave, nos canais mais adequados a cada público. Tudo isso demanda planejamento.

Quando perguntamos a uma empresa, mesmo as grandes, se fazem planejamento estratégico (anual) de comunicação, todas dirão que sim. Mas, quando examinamos o conteúdo desses planos de comunicação, a maioria deles se resume a orçamentos de marketing & comunicação e a planos de mídia.

Um bom planejamento de comunicação é bem mais complexo do que pode parecer à primeira vista. Inicia-se com o entendimento dos objetivos de negócio do ano, do cenário competitivo e das metas de longo prazo. Disso tudo poderemos derivar um posicionamento que seja viável.

Imagine uma empresa aérea que quer ser percebida pelos clientes como um provedor de serviços VIP, tipo red carpet. Se a empresa for uma British Airways, ou uma Emirates, que são sinônimos de excelência dos serviços, o selo cola e pode justificar a preferência do público. Porém, se a empresa em questão for uma das brasileiras que nos deixam uma hora sentados dentro do avião esperando pela decolagem e depois nos servem uma barrinha de cereal, o posicionamento não só não colará, como soará ridículo. Quer dizer que essa companhia mais espartana não pode competir com a British? Errado. Pode competir sim, mas usando outros valores para se diferenciar: preço baixo, mais rotas, mais frequências, aviões mais modernos, pontualidade, conexões, etc.

E posicionar-se é apenas um primeiro passo. Depois esse posicionamento tem que ser explodido em valores de sustentação, que tem, além de viáveis, devem ter sua aceitação testada junto aos consumidores por meio de pesquisas de mercado. É também importante analisar também, via media audit, uma foto do cenário de imprensa e publicidade, comparativamente aos concorrentes.

O plano de comunicação propriamente dito é o resultado do cruzamento das estratégias de negócios, com o posicionamento pretendido, à luz de uma pesquisa de mercado e da análise dos resultados de mídia. Do cruzamento de todas essas informações derivaremos estratégias de comunicação, temática, mensagens-chave, canais prioritários de contato com o público, sugestões de campanhas, eventos, métricas para aferir resultados, etc. Esses são os principais entregáveis de um bom plano de comunicação.

Explicar a metodologia e os entregáveis de um plano de comunicação é muita areia para o caminhãozinho deste artigo. Voltarei ao tema, em artigos futuros. Aguardem as cenas dos próximos capítulos.

Por Augusto Pinto – Sócio-diretor da RMA Comunicação para o site da ABERJE

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Toda empresa deve ter blog corporativo?


Sempre que ouvir uma orientação fatalista e generalista, desconfie. Não existe tática de content marketing que seja obrigatória para todas as empresas. Algumas serão sempre mais populares do que as outras, é verdade, mas nenhuma é regra livre de exceções. Nem mesmo blogs.

Vamos entender o porquê.
A implantação de um programa consistente de content marketing passa por cinco etapas:
  1. Definição de objetivos e metas;
  2. Conhecimento do público-alvo (desenvolvimento de personas);
  3. Definição de conteúdo (storytelling de marca);
  4. Escolha dos canais de content marketing; e
  5. Mensuração de resultados.
Dessas cinco etapas, a primeira é realmente obrigatória para qualquer empresa que queira gerar conteúdo. As demais conduzem seu trabalho para a máxima eficiência, mas a ausência delas não representa a implosão do método de content marketing.
Invista tempo e energia para enxergar aonde sua marca quer chegar. Os caminhos para chegar lá, porém, são muitos. Blog corporativo, uma tática popular e adorada, pode ou não fazer parte de seu arsenal.
Blog é normalmente o ponto de partida para todos os outros canais. Nele, você cria as regras, define linguagem e formato. Além disso, incorpora vídeos e podcasts, integra apresentações, exibe slideshows de fotos, compartilha documentos, faz conexão com redes sociais, cria chamadas para webinars etc.
Blog funciona, portanto, como a grande central de seu conteúdo. Por isso, tem papel fundamental. Mas cuidado: se a sua marca não for boa geradora de texto, abra mão do blog. Você pode fazer essas conexões com outras táticas pelo próprio site da empresa. E, assim, fortalecer o uso de táticas que tenham mais relação com o formato adequado à sua realidade ― como foto, áudio ou vídeo.

Utilizar e-mails como estratégias de marketing, é um bom negócio?


Está em dúvida se mandar e-mails ainda é um bom negócio? Então confira uma pesquisa sobre o correio eletrônico divulgada no portal da Tracto Content Content Marketing. 

O Marketing Strategy HQ se baseou em um estudo da ExtractTarget para elaborar uma lista de estatísticas de comunicação por e-mail, como newsletter e e-mail marketing. Pinçamos 15 delas e a publicamos abaixo.

15 estatísticas de e-mail


  1. 44% dos destinatários fizeram pelo menos uma compra estimulados por e-mail promocional.
  2. 33% abrem e-mail com base no campo “assunto”.
  3. Cerca de metade de uma lista de e-mails é composta por usuários ativos, que em algum momento abrirão a mensagem ou clicarão em um link.
  4. Quando o campo de assunto tem menos de 10 caracteres, a taxa de abertura é de 58%. Quando o é personalizado, a tendência é ter taxa de abertura 22,2% maior do que e-mails sem personalização.
  5. Para empresas B2B (aquelas que vendem para pessoas jurídicas), os e-mails têm melhor desempenho quando trazem palavras como “dinheiro”, “receita” ou “lucro”.6
  6. 7 em 10 pessoas fizeram uso de cupom de desconto de um e-mail recebido uma semana antes da compra.
  7. 39% dos profissionais de marketing não têm estratégia de e-mail para mobile (smartphones e tablets).
  8. 56% das empresas pretendem aumentar o uso de e-mail marketing neste ano.
  9. Em 2013, 84% do tráfico de e-mails é composto por mensagens indesejadas (SPAMs).
  10. A receita de anúncios em e-mails foi de US$ 156 milhões nos Estados Unidos em 2012.
  11. Os investimentos em e-mail marketing crescem 10% ao ano nos Estados Unidos.
  12. Para cada dólar investido em e-mail marketing, há retorno de US$ 44,25.
  13. 82% dos consumidores abrem e-mails enviados por empresas.
  14. 64% dos tomadores de decisão abrem seus e-mails em dispositivos móveis (smartphones e tablets).
  15. Há 3,6 bilhões de contas de e-mail no mundo. Estima-se que em 2016 haverá 4,3 bilhões.
Fonte: Portal da Tracto
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Articulista do Observatório da Imprensa palestra nesta quinta na Satc.

A conversa com o jornalista abre a especialização em Mídias Digitais.

O jornalista Carlos Castilho, ex-editor internacional e chefe do escritório da TV Globo na Europa, participa do lançamento do curso de pós-graduação em Comunicação Integrada e Mídias Digitais da Faculdade Satc.

O evento é aberto ao público e será realizado no auditório 2 da instituição, às 19h, nesta quinta-feira, dia 8.


A especialização oferecida pela Faculdade Satc aposta em uma grade curricular que discute o papel das redes nos dias atuais. O empreendedorismo também terá ampla discussão na nova pós-graduação. O curso tem previsão para começar no dia 30 de agosto e terá duração de 18 meses.

Informações pelo telefone 3431 7577 ou no portalsatc.com"

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

FLASHNEWS desenvolve novo material de campanha

Sua empresa quer estar na Comunicação 3.0? Confira o mote da nova campanha da FLASHNEWS para o mercado. Desenvolvido pela agência GT América, o material procura mostrar como novas estratégias de relacionamento estão sendo implementadas. Confira:



FLASHNEWS Assessoria de Comunicação

FLASHNEWS Assessoria de Comunicação