segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Diretor da FLASHNEWS participa de aula-magna de Marketing com Alexandre Las Casas


O diretor da FLASHNEWS, jornalista Felipe Godoy, participou na última sexta e sábado de uma aula magna com o renomado professor Alexandre Las Casas. A explanação ocorreu como a estreia do curso de Pós-Graduação em Marketing da Universidade do Extremo-Sul Catarinense (Unesc) na sede da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC).

Las Casas é graduado em Administração de Empresas (concentração em Marketing) pela University of Maryland (EUA) e em Administração Mercadológica pela Prince Georges College (EUA), Mestre em Administração de Empresas, na área de Marketing, pela PUC-SP, Doutor em Administração Mercadológica pela FGV-SP. Tem como experiência profissional como docente da PUC-SP em cursos de graduação e pós-graduação Foi professor convidado nas universidades de Valladolid (Espanha), de Nuremberg (Alemanha), Complutense (Madri) e Instituto de Economia e Administração (Moscou), onde ministrou aulas em cursos de doutorado, MBA, além de desenvolver pesquisa em algumas dessas instituições.

O autor de vários livros de marketing e vendas explicou aos catarinenses sobre os novos conceitos da área tais como Storytelling e co-criação. Toda uma cronologia do conceito de Marketing foi desenvolvida, com ênfase para o Novo Marketing em que o consumidor é o rei. "As empresas precisam saber que o foco é o principal aspecto, há a necessidade de escolher um ou dois atributos como diferenciais  e desenvolver um sistema para ser o melhor naquilo que faz", resume Las Casas.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Equipe da FLASHNEWS participa de curso sobre Comunicação Digital e Novas Mídias


A equipe da FLASHNEWS participou na noite desta quinta-feira de um curso de Comunicação Digital e Novas Mídias com o criador do blog Midializado, especialista em Inteligência de Mercado e co-criador do Projeto Atlas Media Lab, Gabriel Ishida (foto). Em três horas de curso on-line, Ishida abordou sobre o atual cenário da Comunicação Digital, ferramentas e as formas de monitoramento.

Expressões como Big Data e Storytelling foram explicitadas também por Ishida. "O curso conseguiu enaltecer a importância da Comunicação Digital no cotidiano das pessoas e no mundo empresarial. Ferramentas e as estratégias mais atualizadas foram obtidas com o palestrante", opina o diretor da FLASHNEWS, Felipe Godoy.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O que é Microblogging e por que sua empresa precisa de um?


Escrito por Géssica Hellmann*

A expressão "microblogging" não descreve uma empresa ou uma mídia específica, mas um método de publicação. Chamamos de "microblog" a toda forma extremamente simplificada de publicação instantânea de conteúdo de texto ou multimídia (imagens, vídeos, áudio).

Tradicionalmente associado a sistemas que obrigam o usuário à publicação de textos curtíssimos, as características mais importantes de um sistema de microblogging são a simplicidade de uso e a instantaneidade da publicação, que facilitam extremamente a publicação com o uso de qualquer dispositivo.

O mais bem sucedido microblogging é, obviamente, o Twitter. Com estimados 200 milhões de usuários, o Twitter é uma rede social dedicada exclusivamente ao microblogging que estabeleceu os padrões para todo o mercado, inclusive as amplamente adotadas #hashtags, isto é, marcadores de expressões para pesquisa simplificada de palavras-chaves.

Mas nem tudo se reduz ao Twitter no mundo dos microblogs. Em meio a diversas iniciativas de microblogging de vida curta como o Pownce e Jaiku, diversos serviços semelhantes têm demonstrado forte resiliência graças a uma fiel base de usuários, como o Plurk e o Identi.ca. Na China, o concorrente mais poderoso é o Sina Wei bo, considerado um mix entre Facebook e Twitter mais adaptado aos gostos locais.

Com a explosão do mercado de smartphones e tablets, o formato de microblog expandiu-se para além das mensagens de texto, passando a incluir os compartilhamento de arquivos de imagens e vídeos. Serviços como o Instagram, inicialmente exclusivo para mídias móveis, e o Pinterest, são bons exemplos do conceito de microblogging aplicado ao compartilhamento de imagens e vídeos.

É preciso não esquecer também que as "linhas do tempo" e "atualizações de status" em redes sociais como Facebook, Linkedin e Google+ não passam de formas alternativas de microblogging integradas a outros recursos e serviços de redes sociais. 

Um fenômeno móvel

O sucesso do microblogging é indiscutivelmente um fenômeno que deve seu estrondoso sucesso à rápida ascensão das mídias móveis. Ao operar uma tela e um teclado de reduzidíssimas dimensões em um hardware com características de processamento, memória e armazenamento muito menos potentes do que os normalmente encontrados em notebooks ou desktops tradicionais, o usuário de celulares e tablets encontra-se submetido à necessidade imperativa de simplicidade. O que esse usuário deseja é teclar rapidamente sua mensagem e apertar uma tecla para enviá-la, já que toda complicação adicional resultará, nos dispositivos móveis, em um salto inaceitável no consumo de tempo de operação do dispositivo.

Deste modo, os sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS) dos blogs tradicionais como os famosos Blogger e Wordpress revelam-se excessivamente pesados, complicados e difíceis de operar em um dispositivo móvel. Com um aplicativo de microblogging desenvolvido especificamente para as mídias móveis, o usuário sente-se livre para noticiar em tempo real os acontecimentos que esteja testemunhando em qualquer lugar onde se encontre, seja no carro, a pé, no elevador, no trabalho, na praia ou no barzinho, em uma reunião de negócios ou no meio de uma manifestação política.

Com celulares dotados das possibilidades de publicação descomplicada em multimídia, cada usuário se transformou da noite para o dia em um repórter, registrando os fatos à sua volta e divulgando-os para uma audiência cada vez mais interessada nas informações provenientes de pessoas comuns, em contraste com a informação dos canais tradicionais de notícias.

Uma grande oportunidade para as empresas

Mesmo quando consideramos apenas a plataforma Twitter, os dados estatísticos revelam que se trata de uma mídia que veio para durar. Pesquisa da Pew Internet mostra o Twitter ainda em franco crescimento entre a população dos Estados Unidos, empatando em número de usuários com o Linkedin. No Brasil, dados do Statcounter mostram o Twitter disputando cabeça-a-cabeça com o Pinterest o terceiro lugar na preferência dos internautas.

Para onde quer que confluam os usuários de internet, veremos anunciantes, agências e novas especialidades em marketing digital desenvolvendo formas de explorar a nova mídia como oportunidade de negócios. Com os microblogs, podemos afirmar que a integração entre empresa e cliente, entre marca e consumidor, atingiu um nível de profundidade sem precedentes. Já é um fato corriqueiro na vida dos usuários de redes sociais, especialmente os de microblogs, o estabelecimento de relações com marcas empresariais como "amigos", "seguidores" e "fãs".

Ao contrário do que se poderia imaginar, há alguns anos, a maior parte dessas relações são voluntárias e desejadas pelos consumidores, na medida em que delas podem extrair informações úteis e oportunidades de ganho através de ofertas especiais, cupons de desconto, sorteios, concursos e brindes.

Esse relacionamento tem consequências muito positivas para a empresa. Por exemplo, segundo um estudo recente realizado pela JD Power, 87% dos usuários do Twitter indicaram que um relacionamento positivo nas mídias sociais provocou impacto em suas decisões de compra online. Trata-se de um resultado consistente com os de diversos outros estudos o que nos permite concluir, com grande confiança, que os consumidores estão amplamente conscientes das vantagens que podem obter ao relacionar-se com marcas comerciais em um sistema de microblogging.

Uma constatação que vem se revelando constantemente em pesquisas é a de que o relacionamento contínuo é a chave que abre as portas da preferência. Em um levantamento da Market Probe International, 72% dos respondentes relataram que têm maior probabilidade de comprar produtos ou serviços de marcas que seguem no Twitter. Ou seja, o caminho mais curto para o bolso dos seus clientes tende a ser, cada vez mais, a presença constante em sua vida através de publicações simples, de rápida absorção em qualquer dispositivo em que ele esteja conectado. 

Em um microblog, suas mensagens precisam ser simples e, de preferência, indicar o caminho onde o seu cliente pode encontrar mais informações sobre um tema. No mundo sintético dos microblogs, a chave é o uso inteligente e sistemático de hashtags. Segundo pesquisa da Radium One, 58% dos usuários do Twitter usam hashtags regularmente, inclusive em seus dispositivos móveis. As hashtags permitem conduzir o cliente através de "corredores de informação" classificada dinamicamente, o que abre a possibilidade de acompanhar em tempo real a evolução de discussões dos seus clientes sobre assuntos de interesse de sua empresa.

Que tal começar pelo seu próprio microblog?

Tecnologicamente, não há "segredo" nas plataformas de microblogging, sendo possível a uma empresa criar e manter microblogs para seu próprio uso, seja com acesso público ou restrito aos colaboradores da empresa. Um exemplo bastante bem sucedido é a plataforma Yammer, que se gaba de ser usada por mais de 200 mil empresas ao redor mundo, incluindo marcas como Shell, 7-Eleven e DHL.

Além do Yammer, sua empresa também pode experimentar algumas entre muitas soluções de código aberto atualmente disponíveis, até encontrar uma solução compatível com suas necessidades e objetivos.

O fato é que não existe mais opção além de aprender a se comunicar de forma breve e descomplicada com seus clientes e colaboradores através de plataforma de microblogging. Esta é a mídia a que as pessoas estão recorrendo para obter as linhas gerais da avalanche de informações de que necessitam em um ambiente cada vez mais complexo.

Engajando-se na atividade de microblogging, sua empresa terá a capacidade de influenciar e dirigir a atenção de seus clientes atuais e potenciais para os temas mais interessantes para os objetivos de sua empresa, tendo como resultado um relacionamento duradouro e a conquista da preferência dos consumidores.

*Géssica Hellmann é CEO de Géssica Hellmann & Cia - Consultoria em Marketing de Conteúdo.

Nota do blog

Para o sul de Santa Catarina, consulte o serviço de atualização de microblogging como o Twitter para a sua empresa! E-mail: flashnewscom@engeplus.com.br 

Varejo 3.0. As marcas estão preparadas?

Principal característica da era 3.0 no varejo é oferecer recursos tecnológicos diversos como sistema de RFID, Realidade Aumentada, QR Codes, tablets, monitores e telas de modo a melhorar a experiência de consumo de um produto no ponto de venda

O varejo 2.0 é aquele no qual o consumidor utiliza basicamente a web 2.0, ou seja, ele pesquisa e pede opiniões para os seus amigos nas redes sociais, vê vídeos do produto nos canais como YouTube, participa de fóruns, chats, faz pesquisa em comparadores de preços, utilizando todos os recursos disponíveis para se sentir confortável e confiante em comprar um produto, seja em uma loja on-line ou off-line.

O varejo 3.0, por sua vez, é uma evolução natural do mercado, ou seja, une todos os meios físicos, virtuais e interativos numa empresa. Segundo Gui Bamberg, sócio-diretor da Bamberg Comunicação, “é a maneira correta de uma loja ou rede de lojas se comunicar de maneira uniforme e clara com seu público por meio de uma linguagem só”. O estrategista de marketing digital, Gabriel Rossi, acredita que o Varejo 3.0 dinamiza o processo, levando os elementos da web 2.0 para a loja física e aproveitando tecnologias com foco na experiência do comprador.

Do ponto de vista do marketing, Vanessa Versiani, especialista em treinamentos de imagem e marketing da Diferencie-se!, explica que o varejo 3.0 é marcado pela colaboração, pela similaridade de objetivos entre empresas parceiras (varejistas com seus fornecedores e outros parceiros), pelo maior comprometimento com a sustentabilidade e maior compromisso das empresas com sua própria missão.

A principal característica da era 3.0 no Varejo, de acordo com Gabriel Rossi, é oferecer recursos tecnológicos diversos como sistema de RFID (Radio Frequency Identification), Realidade Aumentada, QRCodes, tablets, monitores e telas, de modo a melhorar a experiência de consumo de um produto no ponto de venda. “O conceito baseia-se em oferecer opções, mais informações sobre o produto, avaliações, vídeos e recursos que facilitem a decisão do cliente”.

Como as marcas devem se fazer presentes?Gerar valor e trazer algo realmente relevante ao consumidor. Como qualquer estratégia de marketing, a implementação desse novo posicionamento deve começar com pesquisa, aprendizado e entendimento das necessidades de público-alvo. Além disso, Rossi observa que o conceito deve ser utilizado para contribuir e reforçar a identidade da marca, bem como relacionamento com o consumidor. “A realidade aumentada pode enriquecer no sentido de diferencial, de experiência única. Com consumidores cada vez mais conectados e antenados quanto à tecnologia, as empresas buscam estar afinadas e trazer informações de forma diferenciada e relevante”, exemplifica o estrategista.

Estar integrada aos meios e preservando o seu DNA natural é a dica de Bamberg. “Se for uma marca de cosméticos, que tenha um display de LED que permita que a consumidora teste como ficará o seu rosto com aquele produto, virtualmente. Se for moda, que possa simular a peça e os adereços que a compõem”. E lembra que as marcas devem estar atentas ao clima da loja de modo que seus recursos 3.0 se sobressaiam perante as concorrentes.

Um fator é fundamental: a empresa precisa manter o mesmo posicionamento e imagem da empresa, independentemente do canal em que estiver dialogando com seu cliente. Com relação a estratégias de preços que podem ser praticadas nos diferentes canais, os entrevistados discordam. Para Gui Bamberg: “mesmo preço, mesma comunicação, mesma personalidade, mesma linguagem, seja verbal, virtual ou móvel. Dois preços, jamais! O Consumidor se sente lesado, enganado. Afinal, é uma mesma loja”. Mas Gabriel Rossi acredita que tudo depende da estratégia adotada pela marca. “Cada canal tem suas características, e o consumidor sempre espera algum tipo de diferencial de acordo com o ambiente em que se encontra, mas tudo depende da estratégia e do posicionamento da empresa”.

Vanessa relata que hoje, com tanto acesso à informação, ainda há consumidores que têm desconfiança de comprar na internet e preferem ir até o ponto de venda. No entanto, de modo geral, ela também recomenda que os preços sejam os mesmos em todos os canais para evitar um certo “canibalismo”. “Se supusermos que o consumidor pesquisará e comprará onde o preço estiver menor, os canais que estiverem mais caros seriam prejudicados se houver diferença de preços. Ao menos em boa parte dos casos”. Mas ela observa que, em situações muito específicas e por tempo limitado, pode ser válido fazer modificações estratégicas.

Como recomendação para que as empresas se preparem para o varejo 3.0, Gabriel Rossi orienta que, antes de fazer parte de qualquer rede social e trabalhar tecnologias nos pontos de contato, é preciso refletir sobre as condutas postas em prática no mundo real. “É um processo simbiótico, e as atitudes do off-line influenciam no on-line e deixam rastros permanentes. As informações negativas e positivas que são compartilhadas sobre uma empresa na internet ficam perpetuadas nos sites de busca e interferem no boca a boca digital, ou seja, nas mensagens transmitidas para amigos e comunidades, afetando diretamente a reputação”.

Fonte: Promo Insights – 17/06/2012

FLASHNEWS Assessoria de Comunicação

FLASHNEWS Assessoria de Comunicação