Flexibilidade e aprendizado na prática estimulam crescimento de ensino a distância no sul de SC
Estudantes buscam aprimoramento em áreas em evolução como Engenharia
A moradora da cidade de Sombrio, Fernanda Barbosa, atua como técnica em moda, sonha em evoluir na carreira e ter uma carreira mais ampla com a Engenharia de Produção. Entretanto, a distância de instituições e o filho pequeno não possibilitam a realização do seu desejo. “Um curso a distância e híbrido, como escolhi, permiti menos deslocamentos até Criciúma onde estudo, mas alia a parte prática com dinâmicas em laboratórios em sala de aula. Só assim, depois de outras três tentativas, posso alcançar uma graduação”, afirma a aluna do polo da Unicesumar.
Assim como Fernanda, o último Censo da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) revelou que, de 2006 a 2016, a representatividade do ensino a distância chegou a quase 20% do total das matrículas nas instituições de graduação. “Recebemos direto pessoas que lamentam não conseguir estudar, principalmente numa área como Engenharia, que exige muito preparo. O sistema híbrido das instituições possibilita o conhecimento em sala e amplia o aprendizado de onde o aluno estiver”, exemplifica a gestora de Recursos Humanos e coordenadora de instituição de ensino superior, Vanessa Bonelli.
Para Stavros Xanthopoylos, vice-presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância, (ABED), a flexibilidade e a familiaridade com o ambiente virtual são as principais chaves para o sucesso do ensino não-presencial. “Na EaD, o aluno consegue montar sua própria rotina de estudos, dedicando-se às aulas nos horários mais convenientes para ele. Além do mais, utiliza de ferramentas com as quais já está familiarizado no mundo virtual, o que ajuda a explicar o crescimento recente”, opina.
Segunda graduação
O ensino a distância também é opção de quem busca uma segunda graduação e não tem mais tempo de se deslocar diariamente para a sala de aula. É o caso do engenheiro agrimensor da Prefeitura do Balneário Rincão, Anderson Douglas. “Já me formei em Engenharia de Agrimensural mas como atuo direto em cargo público, não tenho mais como frequentar um ensino presencial. Através da modalidade EAD ganhei flexibilidade nos horários e em breve poderei assinar outros projetos também como Engenheiro Civil”, reforça.
A expectativa é de que o número de matrículas novas chegue a mais de 2 milhões de pessoas somente em 2020. “E são diferentes áreas que buscam um futuro melhor com a capacitação”, finaliza a coordenadora, Vanessa Bonelli.
Matéria produzida e editada por Felipe Godoy/ Flash News Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário